Sindicatos denunciam que a escassez de recursos e de funcionários na saúde são resultado das medidas de austeridade impostas durante a crise financeira
247 – Mais de 2200 mil pessoas saíram às ruas de Madri, na Espanha, neste domingo (13) em defesa de mais investimentos em saúde, em protesto contra a caótica situação sanitária em função dos cortes na área.
Com o lema “Madri se manifesta em apoio à saúde pública e contra os planos de destruir os serviços de atenção primária”, os manifestantes saíram de quatro pontos diferentes da cidade rumo à sede da prefeitura, na Plaza Cibeles.
Artistas, famílias inteiras com filhos e avós, políticos, sindicalistas e profissionais do setor de saúde participaram do ato.
Sindicatos afirmam que os serviços de atenção primária à saúde estão sob enorme pressão há anos, devido à escassez de recursos e de funcionários, resultado das medidas de austeridade impostas durante a crise financeira do país.
“O que eles estão fazendo é um desastre sem precedentes”, disse a deputada Mónica García, do partido Más Madrid.
“Existe uma maneira muito simples de manter profissionais e é tratá-los bem: dar-lhes contratos que não sejam apenas de um mês, uma semana, um final de semana. Quando um governo não consegue fazer isso, é porque existem interesses políticos”, acrescentou.
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